quinta-feira, 30 de janeiro de 2014


Introdução


Cada substância no universo, rochas, mar, ser humano, os planetas e até mesmo as mais distantes estrelas são inteiramente feitos de partículas minúsculas chamadas átomos, que são pequenos demais para serem fotografados.
Essas pequenas partículas são estudadas na química (ciência que cresceu na meia-idade) e na Física.
Para entender a complexidade desses, átomos, diversos cientistas, como Rutherford, Dalton, Bohr e Thomson, articularam várias teorias. No século XIX, as diferentes leis de combinação e a tabela periódica dos elementos, criada em 1871, reforçaram o estudo da constituição dos átomos.
Após séculos de estudos sobre a interpretação da composição, propriedades, estruturas e transformação destas minúsculas partículas, chegou ao modelo que conhecemos hoje.

História dos modelos atômicos


Na antiguidade acreditava-se que dividindo a matéria em pedaços cada vez menores, chegar-se-ia a um ponto onde partículas, cada vez menores, seriam invisíveis ao olho humano e, segundo alguns pensadores, indivisíveis. Graças a essa propriedade, receberam o nome de átomos, termo que significa indivisíveis, em grego.
Foi quando surgiu entre os filósofos gregos o termo atomismo.
Parmênides propôs a teoria da unidade e imutabilidade do ser, esta, estava em constante mutação através dos postulados de Heráclito.
O atomismo foi a teoria cujas intuições mais se aproximaram das modernas concepções científicas sobre o modelo atômico.



Modelo de Dalton



Em 1808, John Dalton, um professor inglês, Propôs a ideia de que as propriedades da matéria podem ser explicadas em termos de comportamento de partículas finitas, unitárias. Propôs que o átomo seria como "uma bola de bilhar".





O modelo de Dalton baseava-se nas seguintes hipóteses:

- Tudo que existe na natureza é composto por diminutas partículas denominadas átomos.
- Os átomos são indivisíveis e indestrutíveis;


- Existem um número pequeno de elementos químicos diferentes na natureza;
- Reunindo átomos iguais ou diferentes nas variadas proporções, podemos formar todas as matérias do universo conhecidos;
Para Dalton o átomo era um sistema contínuo.
Apesar de um modelo simples, Dalton deu um grande passo na elaboração de um modelo atômico, pois foi o que instigou na busca por algumas respostas e proposição de futuros modelos.

As principais informações da Teoria Atômica de Dalton são:

  • A matéria é formada por partículas extremamente pequenas chamadas átomos;
  • Os átomos são esferas maciças, indestrutíveis e não transformáveis;
  • Átomos que apresentam mesma propriedades (tamanho, massa e forma) constituem um elemento químico;
  • A´tomos de elementos diferentes possuem propriedades diferentes;
  • Os átomos podem se unir entre si formando "átomos compostos";
  • Uma reação química nada mais é do que a união e separação de átomos.

Modelo de Thomson



O modelo atômico de Thonson (também conhecido como modelo de pudim de passas ou ainda como modelo de bolo de ameixa) é uma teoria sobre a estrutura atômica proposta por Joseph John Thomson, descobridor do elétron e da relação entre a carga e a massa do elétron, antes do descobrimento do próton ou do nêutron.

Os elétrons podiam ser considerados como constituintes básicos dos átomos.
No modelo de J. J. Thonsom, proposto em 1904, o átomo era considerado como um tipo de fluido com uma distribuição esférica contínua de carga positiva onde se incrustavam um certo número de elétrons, com carga negativa, o sulficiente para neutralizar a carga positiva.




O modelo tinha como hipótese a existência de configurações estáveis para os elétrons ao redor das quais estes oscilariam.
Contudo, segundo a teoria eletromagnética clássica, não pode existir qualquer configuração estável num sistema de partículas carregadas se a única internação entre elas é de caráter eletromagnético.

Além disso, como qualquer partícula com carga elétrica em movimento acelerado emite radiação eletromagnética, o modelo tinha como outra hipótese que os modos normais das oscilações dos elétrons deveriam ter as mesmas frequências que aquelas que se observavam associadas as raias dos espectros atômicos.

Mas não foi encontrada qualquer configuração para os elétrons de qualquer átomo cujos modos normais tivessem qualquer uma das frequências esperadas.
De qualquer modo, o modelo de Thomson foi abandonado principalmente devido aos resultados do experimento de Rutherford.

Modelo de Rutherford



O modelo atômico de Rutherford, também conhecido como modelo planetário do átomo, é uma teoria sobre a estrutura do átomo proposta pelo físico neozelandês Ernest Rutherford.

Segundo esta teoria, o átomo teria um núcleo positivo, que sria muito pequeno em relação ao todo mas teria grande massa e, ao redor deste, os elétrons, que descreviam órbitas circulares em altas velocidades, para não serem atraídos e caírem sobre o núcleo.

A eletrosfera - local onde se situam os elétrons - seria cerca de dez mil vezes maior do que o núcleo atômico, e entre eles haviam um espaço vazio.



A falhar do modelo de Rutherford é mostrada pela teoria do electromagnetismo, de que toda partícula com carga elétrica submetida a uma aceleração origina a emissão de uma onda eletromagnética.

O elétron em seu movimento orbital está submetido a uma aceleração centrípeta e, portanto, emitirá energia na forma de onda eletromagnética.

Essa emissão, pelo princípio da conservação da energia, faria com que o elétron perdesse energia cinética e potencial, caindo progressivamente sobre o núcleo, fato que não ocorre na prática.

Esta falhar foi corrigida pelo modelo atômico de Bohr.

Modelo de Bohr



Bohr começou presumir que os elétrons em orbital não descreviam movimentação em espiral em direção ao núcleo. Isto contradizia tudo que se conhecia de eletricidade e magnetismo, mas adaptava-se ao modo pelo qual as coisas aconteciam.

Nesta ocasião Bohr determinou suas duas leis para o que realmente ocorre.

Primeira Lei: Os elétrons podem girar em órbita somente a determinadas distâncias permitidas do núcleo.

Este é um comportamento muito diferente daquele dos objetos que nos cercam. Suponha que uma bola arremessada de uma sala só pudesse seguir 2 ou 3 trajetos determinados, em vez das centenas de trajetos diferentes que ela realmente pode seguir.

Seria como se a sala tivesse trajetos invisíveis orientando a bola. Assim , a lei de Bohr afirma que os elétrons agem como se o espaço ao redor do núcleo atômico possuísse trajetos invisíveis. Mas Bohr não deu justificativa para esta estranha situação.

Segunda Lei: Um átomo irradia energia quando um elétron salta de uma órbita de maior energia para uma de menor energia.

Além disso, um átomo absorve energia quando um elétron é deslocado de uma órbita de menor energia para uma órbita de maior energia.



Em outras palavras, os elétrons saltam de uma órbita permitida para outra a medida que os átomos irradiam ou absorve energia. As órbitas externas do átomo possuem mais energia do que as órbitas internas. Por conseguinte, se um elétron salta da órbita 2 para a órbita 1, há emissão de luz, por outro lado, se luz de energia adequada atingir o átomo, esta é capaz de impelir um elétron de órbita 1 para órbita 2. Neste processo, a luz é absorvida.






A linha vermelhar no espectro atômico é causada por elétrons saltando da terceira órbita para a segunda órbita.


A linha verde-azulada no espectro atômico é causada por elétrons saltando da quarta órbita para a segunda órbita.




A linha azul no espectro atômico é causada por elétrons saltando da quinta órbita para a segunda órbita.




A linha violeta mais brilhante no espectro atômico é causada por elétrons saltando da sexta órbita para a segunda órbita.

É interessante notar que os comprimentos de onda da luz encontrada no espectro do hidrogênio corresponde a diferentes órbitas. (O comprimento de onda guarda relação com a energia. Os menores comprimentos de onda de luz significam vibrações mais rápidas e maior energia). Por exemplo, a linha verde-azulada no espectro linear do hidrogênio é causada por elétrons que saltam da quarta órbita para a Segunda órbita. A figura mostra como cada linha no espectro resulta de um determinado salto de elétrons.


Erwin Schrödinger, Louis Victor de Broglie e Werner Heisenberg



Erwin Schrödinger, Louis Victor de Broglie e Werner Heisenberg reuniram os conhecimentos de seus antecessores e desenvolveram uma nova teoria do modelo atômico, e postularam uma nova visão, chamada de Mecânica Ondulatória. Fundamentada na hipótese de que todo elétron pode comporta-se como onda e partícula, Heisenberg, em 1925, postulou o Principio da Incerteza.

O átomo deixou de ser indivisível como acreditavam filósofos gregos antigos e Dalton. O modelo atômico portanto, passou a se constituir na verdade, de uma estrutura mais complexa.

Para Schrödinger, o elétron descreve a órbita elíptica.




Modelo de James




James Chadwick

A descoberta da terceira partícula de radiação alfa encontrados no modelo atômico de Rutherford. A descoberta de tal partícula, conhecida como nêutron, foi de extrema dificuldade pois faltava partículas de carga elétrica. Concluiu-se:


  • Átomos consistem de núcleo muito pequenos e extremamente denso, rodeado por uma nuvem (eletrosfera) de elétrons a distâncias relativamente grandes dos núcleos.
  • Todo núcleo de um átomo contém prótons e nêutrons .



O Atual modelo Atômico



O modelo atômico atual é um modelo matemático-probabilístico que se baseia em dois princípios:

I - Princípio da Incerteza de Heisenberg: É impossível determinar com precisão a posição e a velocidade de um elétron num mesmo instante;

II - Princípio da Dualidade da Matéria de Louis de Broglie: O elétron apresenta característica DUAL, ou seja, comporta-se como matéria e energia sendo uma partícula-onda.

O modelo atômico atual aceita tais princípios:


  • Elétrons possuem carga negativa, massa muito pequena e se movem em órbitas ao redor do núcleo atômico;
  • O núcleo atômico está situado no centro do átomo, sendo constituído por prótons que são partículas de carga elétrica positiva, cuja massa é de aproximadamente 1837 vezes superior a massa do elétron, e por nêutrons, partículas sem carga e com massa ligeiramente superior a dos prótons;
  • O átomo é eletricamente neutro porque possui número igual de elétrons e prótons.
  • O número de prótons no átomo se chama número atômico, representado pela letra Z e utilizado para estabelecer o lugar de um determinado elemento na tabela periódica.
  • A tabela periódica é uma ordenação sistemática dos elementos químicos conhecidos;
  • Cada elemento possui um número de elétrons distribuídos nos diferentes níveis de energia do átomo correspondente;
  • Os níveis energéticos (ou camadas), são denominados pelos símbolos K, L, M, N, O, P e Q;


quarta-feira, 29 de janeiro de 2014


Vimos , que é muito comum as substâncias aparecerem misturas. Em consequência, torna-se frequentemente necessário, separar as substâncias existentes na mistura, até ficarmos com cada substância totalmente isolada das demais (substância pura). Esta separação, também chamada análise imediata, equivale a isolar as várias moléculas (ou aglomerados iônicos) que diferem entre si.



No final da separação, devemos verificar se as substâncias foram realmente bem separadas. (é bom entender que uma separação absoluta é totalmente impossível, na prática). Para tanto, usamos as constantes físicas, que caracterizam cada substância, como já foi explicado; No nosso exemplo, se água ficou realmente pura, ela deverá congelar a 0º C, ferver a 100º C ao nível do mar,etc.

Evidentemente, a separação é tanto mais difícil quanto mais "perfeita" for a mistura. Uma mistura heterogênea é, em geral , desdobrada por processos mais simples, como são os processos mecânicos, que só envolvem operações mecânicas como: catação, peneiração, decantação, filtração, etc. Já uma mistura homogênea, será desdobrada por processos mais perfeitos, como os processos físicos, que envolvem transformações físicas, como por exemplo, evaporação, destilação, liquefação, etc.

Logicamente, uma substância pura não será mais desdobrada por esses processos mecânicos e físicos de análise imediata.

Dentre os processos de separação, os mais usados nos laboratórios e nas indústrias químicas são:

1) Filtração


É um processo mecânico, que serve para separar misturas heterogêneas de um sólido disperso num líquido ou num gás:



O filtro d'água retém as partículas de terra que vêm suspensas n'água



O aspirador de pó filtra a poeira existente no ar, que é aspirado.


O coador de café retém as partículas sólidas do café.

Em laboratório, a filtração mais simples é feita com um funil do tipo comum, em geral de vidro, no qual é colocada uma folhar de "papel de filtro", convenientemente dobrada.



Há casos em que a filtração é muito demorada. Para apressá-la, usa-se filtração a vácuo:



2) Decantação


É também, um processo mecânico que serve para separar misturas heterogêneas de um sólido num líquido ou de dois líquidos imiscíveis entre si:

A areia que está "em suspensão" na água vai , lentamente, se depositando no fundo do recipiente.



Em certas indústrias químicas, são usadas "câmaras de poeira", num circuito em zigue-zague , as partículas sólidas perdem velocidade e se depositam.



Nos laboratórios, são usados os funis de separação ou de decantação ou de bromo para líquidos miscíveis de densidades diferentes.



3) Destilação


É um processo físico, que serve para separar misturas homogêneas, ou soluções de sólidos em líquidos ou soluções de dois ou mais líquidos.

Um alambique para fabricação de pinga é um dos exemplos mais comuns de aparelhos de destilação.



Em laboratório, o parelho habitualmente usado é:



A separação é possível, porque o componente mais volátil das misturas inicial irá "destilar" em primeiro lugar. Entretanto, devemos avisar que existem certas misturas - chamadas "misturas azeotrópicas" - que destilam integralmente, neste caso, a separação por destilação torna-se impossível; é o que acontece com uma mistura de aproximadamente 96% de álcool comum e 4% de água que destila inalterada a 78,1º C.

4) Cristalização


É um processo físico, que serve para separar e purificar sólidos.

A água do mar contém vários sais. Entretanto, numa salina, com a evaporação lenta da água, o sal comum (cloreto de sódio) cristaliza-se antes é separado dos outros sais.




terça-feira, 28 de janeiro de 2014


1) Transformação ou fenômeno físico


Observe a evaporação da água:



H2O (líquido) < resfriamento ===== aquecimento > H2O (vapor)


Numa chaleira, a água evapora e parte dela se condensa, em forma de gotículas na parte interna da tampa da chaleira. Na natureza, a água evapora dos lagos, rios e oceanos, condensa-se sob a forma de nuvens e volta à Terra sob forma de chuva.

Você está percebendo que a transformação da água de líquido para vapor e vice-versa, é um fenômeno "passageiro" ou fenômeno "reversível", isto é, ele facilmente "volta atrás" - bastas cessar o aquecimento e o vapor d'água volta ao estado líquido.

Um fenômeno deste tipo é chamado de transformação ou fenômeno físico. As moléculas de água permanecem intactas, elas apenas se afastam:

Embora existam muitos fenômenos físicos como - aquecimento de um corpo, passagem da corrente elétrica por um fio, etc. - os fenômenos físicos que mais interessam à química, são as mudanças de estado físico:




É importante notar que, se nós tivermos uma substância pura, as mudanças de estado irão ocorrer em condições constantes, ou seja, bem definidas - daí serem chamadas de constantes físicas. Por exemplo, ao nível do mar, a água pura ferve a 100º C e congela a 0º C:




Outras constantes físicas, importantes para uma substância pura são: densidade ou massa específica - é o quociente da massa pelo volume da substância.

Calor específico - é a quantidade de calor necessária para aquecer 1 grama da substância de 1ºC

Solubilidade da substância num dado líquido a uma dada temperatura. e assim por diante.

Sendo específicas para uma dada substância pura, as constantes físicas nos permitem identificá-la e caracterizá-la e caracterizá-la. Façamos uma comparação:

Uma pessoa é caracterizada por sua ficha de identidade:

Ficha de identidade

Nome: Antonio da Silva
Filiação: José da Silva e Maria da Silva
Natural de: Salvador - Bahia
Nascido a: 14 de junho de 1930
Sexo: masculino
Nacionalidade: brasileira
cor: branca

Uma substância pura é caracterizada por suas constantes físicas.

Água

Líquida, incolor, inodoro, insípido
congela 0º C
ferve a 100º C, sob pressão normal
densidade = 1 g/cm³ a 4º C


2) Transformação ou fenômeno químico


Observamos, agora a queima do carvão. O fenômeno não é mais "passageiro" isto é, depois de queimado, não é possível recuperar o carvão inicial (dizemos também que o fenômeno é "irreversível"). Esta é uma transformação, fenômeno ou reação química.

As coisas se passam deste modo, porque as moléculas iniciais (reagentes) são quebradas, e seus átomos são reagrupados para formarem as novas moléculas finais (produtos da reação):

Produzimos moléculas de gás carbônico (CO2)
Consumimos moléculas de oxigênio (O2) do ar.
Consumimos átomos de carbono (C).

A reação química costuma ser representada gráfica e abreviadamente pela e equação química. Assim, por exemplo, o fenômeno acima é representado pela seguinte equação química:





O número de reações químicas conhecidas, atualmente é enorme:

A oxidação (enferrujamento) do ferro:


Fe(s) → Fe2+ + 2e- (oxidação do ferro)

A queima do álcool comum:





Inclusive a existência dos seres vivos, depende de uma série de reações químicas como, por exemplo, a síntese clorofiliana nos vegetais, a digestão dos alimentos nos animais, etc.

Agora procure notar bem as seguintes diferenças:

a) Quando aquecemos uma panela de alumínio com água, o aquecimento do alumínio é um fenômeno físico; basta retirarmos a panela do fogo, e o alumínio esfria voltando à situação inicial. Pelo contrário, aquecendo uma folha de alumínio ("papel alumínio" comprados nos supermercados) em fogo direto (cuidado), ela irá queimar - a queima do alumínio é um fenômeno químico; mesmo apagando o fogo, nós não iremos reobter o alumínio inicial.

b) Procure gravar bem - MISTURA (fenômeno físico) é uma coisa totalmente diferente de REAGIR (fenômeno químico)

Misturando-se ferro em pó com enxofre em pó, obtemos uma mistura de cor intermediária entre as cores do ferro ( cinza) e do enxofre (amarela). Aproximando um imã da mistura, ele irá atrair o ferro, o que prova que o ferro não perdeu se magnetismo.


Mistura Fe + S

Pelo contrário, juntando ferro em pó (7 gramas) e enxofre em pó (4 gramas) e aquecendo, iremos obter uma nova substância de cor preta: é o sulfeto ferroso (FeS). Agora, um imã não ira atrair nada.


Reação química Fe + S -----> FeS

Desaparecem as substâncias iniciais
Aparece uma nova substância, com características próprias


3) Matéria e Energia


Outro fato a notar, durante as transformações ou fenômenos materiais, é o consumo ou liberação de energia. 

Por exemplo:

O calor:

- é produzido na queima do carvão
- é consumido para evaporar a água

A luz:

- é produzida na combustão de uma vela
- é consumida na fotossíntese nos vegetais

A eletricidade:

- é produzido numa pilha elétrica comum
- é consumida na carga de uma bateria de automóvel.

E assim por diante.

De um modo geral, os fenômenos químicos produzem ou consomem mais energia que os fenômenos físicos. Assim, por exemplo, a queima do carvão liberta mais calor do que o vapor d'água ao se condensar (um carvão em brasa queima mais a mão do que o vapor d'água que sai pelo bico de uma chaleira com água fervendo). Isto ocorre, porque o fenômeno químico altera mais profundamente a essência da matéria, como já mencionamos no item anterior.

É interessante notar também, como uma forma de energia pode se transformar noutra. 

Por exemplo:

- Numa lâmpada, a energia elétrica se transforma em luz (energia luminosa)
- Num aquecedor, a energia elétrica se transforma em calor (energia térmica)
- Numa usina termoelétrica, contrário, o calor é transformado em energia elétrica.

E assim por diante.

Sem dúvida, a maior fonte de energia de que dispomos é o Sol. A energia da luz solar é absorvida pelos vegetais, fica "guardada" (energia química, sob forma latente ou potencial) na madeira e volta a ser liberada quando a madeira é queimada.

domingo, 26 de janeiro de 2014


Soma e subtração

Regras:

1) Quando somamos ou subtraímos sinais, as regras são bem simples:

a) Se os sinais são iguais, o resultado é positivo (+).

(+) + (+)  = + 
(-)  + (-)  = +

Por exemplo:

+ 7 + 5 = + 12 => sinais iguais => soma e conserva o sinal.;

+ 3 - (- 5) = + 3 + 5 = + 8 => sinais iguais => soma e conserva o sinal;

b) Se os sinais são diferentes, o resultado é negativo (-).

(+) + (-)  = -
(-) + (+)  = -

Por exemplo:

+ 1 - 5 = - 4 => sinais diferentes => subtrai e conserva o sinal do valor maior módulo;

- 4 + 10 = + => sinais diferentes => subtrai e conserva o sinal do valor maior módulo;

- 1 + (- 5) = - 1 - 5 = -=> quando separamos por parênteses "()", colchetes "[]" ou chaves "{}", primeiramente somamos os sinai e depois fazemos as somas dos números;


Multiplicação


Regras:

1) A ordem dos fatores não altera o resultado.

Por exemplo:

2 x 3 x 5 = 30
3 x 2 x 5 = 30
5 x 3 x 2 = 30

2) Quando multiplicamos sinais, as regras são bem simples

a) Se os sinais são iguais, o resultado é positivo (+);

(-) x (-) = +
(+) x (+) = +

Por exemplo:

(- 5) x (- 4) = + 20
(+ 5) x (+ 4) = + 20

b) Se os sinais são diferentes, o resultado é negativo (-);

(-x (+) -
(+x (-) = -

Por exemplo:

(- 4) x (+ 5) = - 20
(+ 5) x (- 4) = - 20


3) Quando um número e multiplica uma soma ele multiplica cada parcela dessa soma:

a)

Os fatores "a" e "b" que estão no primeiro conjunto são multiplicados pelos fatores "c" e "d" do segundo conjunto, depois são somados os resultados obtidos.

Por exemplo:

(5 + 3) . (4 + 2) = 
(5 . 4) + (5 . 2) + (3 . 4) + (3 . 2) =
20 + 10 + 12 + 6 = 48

(6 - 7) . (3 - 2)=
(6 . 3) - (6 . 2) - (7 . 3) - (7 . 2)=
18 - 12 - 21 - 14 = - 29


(2 - 4) . (5 + 6) =
(2 . 5) + (2 . 6) - (4 . 5) - (4 . 6)=
10 + 12 - 20 - 24 = -22


b)


O fator "a" e multiplicado por todos os fatores do conjunto ("b", "c", "d"), depois são somados os resultados obtidos.

Por exemplo:

2 . ( 3 + 4 + 5) = 
(2 . 3) + (2 . 4) + (2 . 5) =
6 + 8 + 10 = 24

3 . (5 -  6 - 7) =
(3 . 5) - (3 . 6) - (3 . 7)=
15 - 18 - 21 = - 24

4 . ( 9 - 5 + 6) =
(4 . 9) - (4 . 5) + (4 . 6)=
36 - 20 + 24 = 40

4) Para qualquer número multiplicado por zero (0) o resultado é zero (0)

Por exemplo:

100 x 0 = 0
34 x 0 = 0
0 x 1000 = 0


Divisão


Regras:

1) Quando dividimos sinais, as regras são bem simples

a) Se os sinais são iguais, o resultado é positivo (+);

(-: (-) +
(+: (+) = +

Por exemplo:

(- 20) : (- 5) = + 4
(+ 20) : (+ 5) = + 4

b) Se os sinais são diferentes, o resultado é negativo (-);

(-: (+) -
(+) : (-) = -

Por exemplo:

(- 20) : (+ 4) = - 5
(+ 20) : (- 4) = - 5


2) Na divisão deve-se tomar cuidado. É possível dividir zero (0) por quaisquer números positivos ou negativos e o resultado será sempre zero (0).
Por outro lado, você não deve utilizar o zero (0) como divisor, pois não podemos dividir algo em zero partes.

Por exemplo:

(- 20) : 0 = 0
+ 20 : 0 = 0